segunda-feira, 30 de junho de 2008

SAMUEL EM SHILÔ (1Sm 2,18-21).

SAMUEL EM SHILÔ. Samuel, no entanto, servia na presença do Senhor; era um menino vestindo o efod de linho. Cada ano, sua mãe lhe fazia um pequeno manto, que lhe levava, quando subia com o seu marido para oferecer o sacrifício anual. Eli abençoava Elqaná e sua mulher. Ele dizia: "Que o Senhor te conceda uma descendência desta mulher, em troca daquele que foi cedido ao Senhor!" E eles retornavam à casa de Elqaná.
Como o Senhor estivesse em favor de Haná, ela voltou a conceber e deu à luz três filhos e duas filhas, enquanto o pequeno Samuel crescia diante do Senhor.
scm/.-

sexta-feira, 27 de junho de 2008

OS FILHOS DE ELI (1Sm 2,12-17).

OS FILHOS DE ELI. Os filhos de Eli eram homens vadios, que não conheciam o Senhor. Para com o povo, esses sacerdotes se comportavam da seguinte maneira: quando alguém oferecia um sacrifício, o ajudante do sacerdote se aproximava enquanto ainda se cozinhava a carne. Trazia então nas mãos um garfo de três dentes. Ele o enfiava na travessa, no tacho, no caldeirão ou na panela. Tudo o que o garfo trazia, o sacerdote o tomava para si. Assim procediam com todos os israelitas que vinham a Shilô. Mais ainda, antes de se queimar a gordura, o ajudante do sacerdote vinha dizer ao homem que oferecia o sacrifício: "Dá a carne para o sacerdote assá-la. Ele não aceitará de ti carne cozida, mas somente a carne crua". Se o homem lhe dizia: "Deixa primeiro queimar a gordura, depois toma tudo o que desejares", ele respondia: "Não, é agora que tu ma deves dar, senão eu a tomo à força. Os pecados dos ajudantes era muito grande diante do Senhor, porque estes homens tratavam com desprezo a oferenda feita ao Senhor.
scm/.-

segunda-feira, 16 de junho de 2008

CÂNTICO DE HANÁ (I Sm 2,1-11).

Então Haná orou dizendo:
"Tenho o coração alegre, graças ao Senhor,
e a fronte erguida, graças ao Senhor,
minha boca abre-se contra os meus inimigos:
eu me alegro por tua vitória.
Ninguém é santo como o Senhor,
não há nenhum além de ti.
Não há rochedo que se assemelhe ao nosso Deus.
Não repitais assim palavras altivas,
não saia insolência de vossa boca:
o Senhor é um Deus que sabe,
é ele quem pesa as acções.
O arco dos guerreiros foi quebrado,
e os que vacilavam cingem-se de força.
Os saciados saem em busca de pão,
e os famintos param.
A estéril dá à luz sete vezes,
e a mãe de muitos filhos fenece.
O Senhor faz viver e faz viver,
faz descer ao Sheol e de lá voltar.
O Senhor torna pobre e enriquece,
rebaixa, e também exalta.
Ergue o fraco da poeira
e retira o pobre do montouro,
para fazê-los sentar-se com os príncipes
e atribuir-lhes o lugar de honra.
Pois ao Senhor pertencem as colunas da terra,
ele pôs sobre elas o mundo.
Ele guardará os passos de seu fiel,
mas os maus perecerão nas trevas,
pois não é pela força que o homem triunfa.
Os adversários do Senhor serão esmagados,
no céu, contra eles trovejará.
O Senhor julgará a terra inteira.
Dará o poder ao seu rei,
erguerá a fronte de seu messias".
Elqaná voltou para sua casa em Ramá.
O menino entretanto servia ao Senhor,
na presença do sacerdote Eli.
scm/.-

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Primeiro Livro de Samuel (1,12-28).

... Enquanto ela orava assim prolongadamente diante do Senhor, Eli observava sua boca. Hana falava baixinho, consigo mesma. Somente seus lábios se moviam. Não se podia ouvir a sua voz. Eli a tomou por bêbada. Eli lhe disse: "Até quando entrarás bêbada? Vai curar essa bebedeira". Hana lhe respondeu: "Não, meu Senhor, eu não estou embreagada. Não bebi vinho, nem outra bebida inebriante. Estava apenas abrindo meu coração diante do Senhor. Não trates tua serva como se fosse uma vagabunda, porque foi o excesso de dor e de amargura que me fez falar até agora". Eli lhe respondeu: "Vai em paz, e que o Deus de Israel te conceda o que lhe pediste". Ela disse: " Que tua serva encontre graças aos teus olhos!" A mulher foi-se embora, alimentou-se, e seu rosto já não era como antes.
Eles se levantaram bem cedo, prosternaram-se diante do Senhor e voltaram para sua casa em Ramá. Elqana conheceu sua mulher Hana, e o Senhor lembrou-se dela.
Passado o tempo, Hana, que estava grávida, deu à luz um filho. Chamou-o Samuel, porque, disse ela, "foi ao Senhor que eu pedi". Elqana, seu marido, subiu com toda a família para oferecer ao Senhor o sacrifício anual e cumprir sua promessa. Hana não foi junto, porque, disse ao marido: "Esperemos até que o menino seja desmamado, então eu o levarei, ele se apresentará diante do Senhor e ficará lá para sempre". Elqana lhe disse: "Faze o que te parecer melhor. Permanece aqui até que o tenhas desmamado; também o Senhor manterá a sua palavra". A mulher ficou em casa e aleitou o seu filho, até que o desmamou.
Quando o menino desmamou, ela o fez subir consigo e, levando três touros, uma medida de farinha e um odre de vinho, introduziu-o na casa do Senhor, em Shilo. Ali o menino passou a servir.
Imolaram o touro e conduziram a criança a Eli. Hana lhe disse: "Por favor, meu senhor! Certo como tu vives, meu senhor, e sou aquela mulher que esteve aqui, junto de ti, orando ao Senhor; é por este menino que eu orava, e o Senhor me concedeu o pedido que lhe fiz. Eu, por minha vez, o cedo ao Senhor. Para todos os dias de sua vida, ele é cedido ao Senhor. E ali, diante do Senhor, ele se prosternou.
scm/.-

sábado, 7 de junho de 2008

"SAMUEL, A ARCA E OS FILISTEUS"

NASCIMENTO E INFÂNCIA DE SAMUEL (1Sm 1,1-11). Havia um homem de Ramataim-Sofim, na montanha de Efraim. Chamava-se Elqana, filho de Ierobam, filho de Elihu, filho de Tohu, filho de Suf, um efratita.
Tinha duas mulheres; uma se chamava Hana e a outra Penina. Penina tinha filhos, mas Hana não. Todos os anos, este homem subia de sua cidade a Shilo, para se prostenar diante do Senhor de todo poder e lhe oferecer um sacrifício. Lá eram sacerdotes do Senhor os dois filhos de Eli, Hofni e Pinhas.
Chegou o dia em que Elqana devia oferecer o sacrifício. Tinha o costume de dar porções do sacrifício a sua esposa Petina e a todos os filhos e filhas dela. Mas a Hana dava uma porção escolhida, porque era Hana que ele amava, se bem que o Senhor a tivesse tornado estéril. Além disso, sua rival não cessava de lhe dirigir afrontas para humilhá-la, porque o Senhor a tinha tornado estéril. Assim agia Eqana todos os anos, cada vez que Hana subia à Casa do Senhor; e Penina lhe dirigia afrontas deste modo. Hana, então, pôs-se a chorar e não quis comer. Seu marido Elqana lhe disse: "Hana, por que estás chorando? Por que não queres comer? Por que tens coração triste? Não sou eu para ti mais que dez filhos?"
Depois de terem comido e bebido em Shilo, Hana se levantou. O sacerdote Eli estava sentado em sua cadeira à entrada do Templo do Senhor. Cheia de amargura, ela dirigiu ao Senhor a sua oração, chorando, entre abundantes lágrimas. Fez então a seguinte promessa: "Senhor de todo poder, se te dignares olhar para a miséria de tua serva e lembrar-se de mim, não olvidando tua serva e dando-lhe um menino, eu o entregarei ao Senhor, para todos os dias de sua vida, e a navalha não passará sobre sua cabeça".
scm/.-