sexta-feira, 29 de agosto de 2008

"A MÃO DO SENHOR"

Ora. depois que a transferiram, A MÃO DO SENHOR se voltou contra a cidade, e houve extremo pânico. O Senhor feriu os habitantes da cidade, pequenos e grandes, e saíram-lhes tumores. Eles enviaram a arca de Deus a Eqron. Mas, logo que a arca de Deus chegou a Eqron, os eqronitas puseram-se a gritar: "Trouxeram para mim a arca de Deus de Israel para me fazer perecer, a mim e a meu povo." Eles convidaram todos os príncipes dos filisteus a se reunir. Disseram: "Devolvei a arca de Deus de Israel, que ele volte para o lugar onde estava e não me faça perecer, a mim e a meu povo". Havia de fato, pânico mortal em toda a cidade, pois a mão de Deus pesaria duramente sobre ela. Os habitantes que não estavam mortos tinham sido afligidos com tumores, e o grito de consternação da cidade subia até o céu.
(1Sm 5,9-12)
scm/.-

terça-feira, 19 de agosto de 2008

1Sm 5,1-8 - "CATIVEIRO E VOLTA DA ARCA".

CATIVEIRO E VOLTA DA ARCA. Os filisteus tinham, portanto, se apossado da arca de Deus. Eles a transportaram de Ében-Êzer a Ashdod. Os filisteus tomaram a arca de Deus, levaram-na à casa de Dagon e a expuseram ao lado de Dagon. No dia seguinte, os ashdoditas se levantaram bem de manhã, e eis que Dagon estava caído por terra diante dela, diante da arca do Senhor. Eles tomaram Dagon e o restituiram ao seu lugar. No outro dia, novamente levantaram bem cedo, e eis que Dagon estava caído por terra diante dela, diante da arca do Senhor. A cabeça de Dagon e suas duas mãos, cortadas, encontravam-se sobre a soleira da porta. Pelo menos restava ainda alguma coisa de Dagon. Por isso ainda hoje em Ashdod, os sacerdotes de Dagon e todos aqueles que entram na casa de Dagon não pisam na soleira de Dagon.
A mão do Senhor pesou sobre os ashdoditas e fez devastações entre eles. Ele os feriu com tumores, a Ashdod e a seu território. Quando os habitantes de Ashdod viram o que estava acontecendo, disseram: "Que a arca de Deus de Israel não permaneça mais conosco, porque ele fez pesar duramente sua mão sobre nós e sobre Dagon, nosso deus!" Convidaram todos os príncipes dos filisteus a se reunirem com eles e lhes disseram: "Que podemos nós fazer com a arca do Deus de Israel?" Eles responderam: "É para Gat que deve ser transferida a arca do Deus de Israel". E a arca do Deus de Israel foi transferida. (1Sm 5,1-8).

scm/.-

sábado, 26 de julho de 2008

(1Sm 4,10-22)-CAPTURA DA ARCA DE DEUS

OS FILISTEUS TRAVARAM BATALHA. Israel foi derrotado e cada um fugia para sua tenda. A derrota foi muito dura; dentre os israelitas, caíram trinta mil soldados de infantaria. A arca de Deus foi capturada e os dos filhos de Eli, Hofni e Pinhás, morreram. Um homem de Benjamim saiu correndo da frente de batalha e chegou em Shilô no mesmo dia, com as vestes rasgadas e a cabeça coberta de terra. Quando ele chegou, Eli estava sentado em sua cadeira, vigiando à beira do caminho, pois seu coração palpitava pela arca do Senhor. O homem veio, pois, trazer a notícia à cidade, e toda a cidade prorrompeu em gritos. Eli ouviu os gritos e perguntou: "Que significa o barulho que faz essa multidão?" O homem se apressou em dar a notícia a Eli. Eli estava com noventa e oito anos. Tinha o olhar parado e não enxergava mais. O homem disse a Eli: "Sou eu que cheguei da frente de batalha. Fugi das fileiras hoje mesmo". Ele disse: "Que se passou, meu filho?" O mensageiro respondeu: "Israel fugiu diante dos filisteus; o povo sofreu pesadas perdas, os seus dois filhos, Hofni e Pinhais, estão mortos e a arca de Deus foi capturada". Quando ele mencionou a arca de Deus, Eli caiu de sua cadeira para trás, ao lado da porta, quebrou a nuca e morreu, pois era um homem velho e pesado. Ele tinha sido juiz de Israel durante quarenta anos.
Sua nora, a mulher de Pinhais, estava grávida e já próxima do parto. Ao saber a notícia da tomada da arca de Deus, da morte de seu sogro e de seu marido, curvou-se e deu à luz, pois lhe sobrevieram as dores. Como ela estivesse para morrer, aqueles que a assistiam lhe disseram: "Anima-te: é um filho que puseste no mundo". Ela não respondeu, nem prestou atenção. Deu ao menino o nome de I-Kabod, que significa: não há mais glória: "A glória, disse ela, foi banida de Israel" -- aludindo à tomada da arca de Deus, ao seu sogro e ao seu marido. Ela tinha dito: "A glória foi banida de Israel", porque a arca de Deus foi capturada.
scm/.-

sexta-feira, 18 de julho de 2008

DERROTA CONTRA OS FILISTEUS...

O Senhor Continuou a aparecer em Shilô. O Senhor, de fato, se revelava a Samuel, em Shilô, pela palavra do Senhor, (4,1) e a palavra de Samuel era dirigida a todo Israel.
DERROTA CONTRA OS FILISTEUS. A TOMADA DA ARCA. Israel partiu para a guerra contra os filisteus. Acampou perto de Éden-Êzer, e os filisteus, em Afeq. Os filisteus tomaram posição diante de Israel, o combate aumentou, e Israel foi derrotado pelos filisteus. Nas linhas de batalha, em campo aberto, abateram cerca de quatro mil homens. O povo voltou ao acampamento, e os anciãos de Israel disseram: "Por que o Senhor hoje nos entregou à derrota diante dos filisteus? Vamos buscar a arca da aliança do Senhor, em Shilô; que ela venha para o meio de nós e nos salve das mãos de nossos inimigos!" Enviaram algumas pessoas a Shilô. De lá trouxeram a arca da aliança do Senhor de todo poder, que se assenta sobre os querubins. Junto da arca da aliança do Senhor, estavam os dois filhos de Eli, Hofni e Pinhais. Ora, quando a arca da aliança do Senhor chegou ao acampamento, todos os israelitas prorromperam uma ruidosa oração, e a terra tremeu. Os filisteus ouviram o som da ovação e disseram: "Que significa o som dessa ruidosa ovação no acampamento dos hebreus?" Eles compreenderam que a arca do Senhor chegara ao acampamento. Os filisteus tiveram medo, porque, diziam, "um deus chegou ao acampamento". E disseram: "Ai de nós! Pois ontem e anteontem não era assim. Ai de nós! Quem nos arrancará das mãos desse deus poderoso? É o deus que feriu os egípcios com toda a espécie de desgraças no deserto. Coragem! Sede homens, ó filisteus, para que não venhais a servir aos hebreus, como eles foram vossos escravos. Sede homens e combatei!" ... (1Sm 4,1-9).
scm/.-

quarta-feira, 9 de julho de 2008

VOCAÇÃO DE SAMUEL (1Sm 3).

VOCAÇÃO DE SAMUEL. O menino Samuel servia ao Senhor em presença de Eli. A palavra do Senhor era rara naqueles dias, as vezes não eram frequentes.
Certo dia, Eli estava deitado no lugar de costume. Seus olhos começavam a enfraquecer. Ele já não enxergava. A lâmpada de Deus ainda não se apagara, e Samuel estava deitado no Templo do Senhor, onde se encontrava a arca de Deus. O Senhor chamou Samuel. Ele respondeu: "Eis me aqui!" Correu para junto de Eli e lhe disse: "Eis me aqui, pois me chamaste". Ele respondeu: "Eu não te chamei. Volta a te deitar". E ele foi deitar-se. O Senhor chamou Samuel. Samuel se levantou e foi ao encontro de Eli e lhe disse: "Eis me aqui, pois me chamaste". Ele respondeu: "Eu não te chamei, meu filho, volta a deitar". Samuel ainda não conhecia o Senhor. A palavra do Senhor ainda não fora revelada a ele. O Senhor chamou Samuel pela terceira vez. Ele se levantou e foi ao encontro de Eli e lhe disse: "Eis me aqui, pois me chamaste". Eli compreendeu então que o Senhor chamava o menino. Eli disse a Samuel: "Volta a te deitar e, se te chamar, dirás: Fala, Senhor, o teu servo escuta". E Samuel foi deitar-se no lugar de costume. O Senhor veio e se fez presente. Chamou, como das outras vezes: "Samuel, Samuel". Samuel disse: "Fala, o teu servo escuta". O Senhor disse a Samuel: "Eis que vou fazer uma coisa em Israel que fará tinir os ouvidos de quem ouvir. Nesse dia, cumprirei contra Eli tudo o que eu disse a respeito de sua casa, do começo ao fim. Eu lhe anuncio que farei justiça contra a sua casa, para sempre, por sua culpa. Ele sabia que seus filhos insultavam a Deus, e, apesar disso, não os repreendeu. Eis por que juro à casa de Eli: Nada, jamais, apagará a culpa da casa de Eli, nem sacrifício, nem oferenda". Samuel permaneceu deitado até de manhã, depois abriu as portas da Casa do Senhor. Samuel temia contar a visão a Eli. Eli chamou Samuel e lhe disse: "Samuel, meu filho". Ele respondeu: "Eis me aqui". Ele disse: "Qual é a palavra que ele te dirigiu? Não me escondas, eu te peço. Que Deus te faça o pior, se me ocultares uma só palavra de tudo o que ele te disse". Então Samuel lhe referiu todas as palavras, sem nada ocultar. Eli disse: "Ele é o Senhor. Faça o que lhe aprouver".
Samuel cresceu. O Senhor estava com ele e não deixou sem efeito nenhuma de suas palavras. Todo o Israel, de Dan a Beer-Sheba, soube que Samuel era acreditado como profeta do Senhor.
O Senhor continuou a aparecer em Shilô. O Senhor, de fato, se revelava a Samuel, pela palavra do Senhor.
scm/.-

segunda-feira, 7 de julho de 2008

ORÁCULO DE UM HOMEM DE DEUS (1Sm 2,27-36).

ORÁCULO DE UM HOMEM DE DEUS. Um homem de Deus veio encontrar-se com Eli e lhe disse: "Assim fala o Senhor: Bem que me revelei à casa de teu pai quando ela estava no Egito, em poder da casa de Faraó. Eu escolhi teu pai dentre todas as tribos de Israel para fazer dele o meu sacerdote, que subisse ao meu altar, fizesse queimar o incenso e usasse o efod em minha presença. Dei à casa de teu pai tudo o que oferecem os filhos de Israel. Por que pisais o meu sacrifício e a minha oferenda que ordenei oferecer em minha Morada? E por que honras teus filhos mais que a mim, fartando-vos com o melhor de todas as oferendas de Israel, meu povo? Por isso -- oráculo do Senhor, Deus de Israel -- eu disse: 'Tua casa e a casa de teu pai caminharão para sempre em minha presença'. Mas agora -- oráculo do Senhor -- longe de mim tal coisa! Pois eu honro aqueles que me honram, mas os que me desprezam caem em desprezo. Eis que virão dias em que quebrarei teu braço e o braço da casa do teu pai: não haverá mais ancião em tua casa. Tu verás na Morada um rival e todo o bem que ele fará a Israel; mas na tua casa não haverá jamais um ancião. Contudo, manterei um dos teus junto de meu altar; para consumir os teus olhos e corroer a tua vida; mas todos os descendentes de tua casa morrerão no vigor da idade. Terás um sinal disso naquilo que acontecerá nos teus dois filhos, Hofni e Pinhais: ambos morrerão no mesmo dia. Então suscitarei para mim um sacerdote confiável. Ele agirá de acordo com o meu coração e o meu desejo. Eu lhe construirei uma casa estável. Ele caminhará sempre na presença do meu messias. E todo aquele que de tua casa sobreviver virá prostrar-se diante dele para receber uma moedinha de prata e um pão, e lhe dirá: 'Incorpora-me, eu te suplico, em qualquer função sacerdotal, para que eu tenha um pedaço de pão para comer'".
scm/.-

quinta-feira, 3 de julho de 2008

OS FILHOS DE ELI (1Sm 2,22-26).

OS FILHOS DE ELI. Eli envelhecera. Ele ouvia contar como seus filhos se comportavam diante dos israelitas, e também que eles se deitavam com as mulheres que prestavam serviços à entrada da tenda do encontro. Eles lhes disse: "Por que fazeis semelhantes coisas? O que ouço dizer de mal a vosso respeito, é todo o povo que o diz. Cessai de agir assim, meus filhos, não é nada bonito o falatório que ouço o povo do Senhor espalhar! Se um homem peca contra outro, Deus será juiz. Mas se um homem peca contra Deus, quem terá ele por árbitro?" Mas eles não escutaram a voz do seu pai. É que o Senhor queria fazê-los morrer. Entretanto o menino Samuel crescia em tamanho e beleza diante do Senhor e diante dos homens.
scm/.-

segunda-feira, 30 de junho de 2008

SAMUEL EM SHILÔ (1Sm 2,18-21).

SAMUEL EM SHILÔ. Samuel, no entanto, servia na presença do Senhor; era um menino vestindo o efod de linho. Cada ano, sua mãe lhe fazia um pequeno manto, que lhe levava, quando subia com o seu marido para oferecer o sacrifício anual. Eli abençoava Elqaná e sua mulher. Ele dizia: "Que o Senhor te conceda uma descendência desta mulher, em troca daquele que foi cedido ao Senhor!" E eles retornavam à casa de Elqaná.
Como o Senhor estivesse em favor de Haná, ela voltou a conceber e deu à luz três filhos e duas filhas, enquanto o pequeno Samuel crescia diante do Senhor.
scm/.-

sexta-feira, 27 de junho de 2008

OS FILHOS DE ELI (1Sm 2,12-17).

OS FILHOS DE ELI. Os filhos de Eli eram homens vadios, que não conheciam o Senhor. Para com o povo, esses sacerdotes se comportavam da seguinte maneira: quando alguém oferecia um sacrifício, o ajudante do sacerdote se aproximava enquanto ainda se cozinhava a carne. Trazia então nas mãos um garfo de três dentes. Ele o enfiava na travessa, no tacho, no caldeirão ou na panela. Tudo o que o garfo trazia, o sacerdote o tomava para si. Assim procediam com todos os israelitas que vinham a Shilô. Mais ainda, antes de se queimar a gordura, o ajudante do sacerdote vinha dizer ao homem que oferecia o sacrifício: "Dá a carne para o sacerdote assá-la. Ele não aceitará de ti carne cozida, mas somente a carne crua". Se o homem lhe dizia: "Deixa primeiro queimar a gordura, depois toma tudo o que desejares", ele respondia: "Não, é agora que tu ma deves dar, senão eu a tomo à força. Os pecados dos ajudantes era muito grande diante do Senhor, porque estes homens tratavam com desprezo a oferenda feita ao Senhor.
scm/.-

segunda-feira, 16 de junho de 2008

CÂNTICO DE HANÁ (I Sm 2,1-11).

Então Haná orou dizendo:
"Tenho o coração alegre, graças ao Senhor,
e a fronte erguida, graças ao Senhor,
minha boca abre-se contra os meus inimigos:
eu me alegro por tua vitória.
Ninguém é santo como o Senhor,
não há nenhum além de ti.
Não há rochedo que se assemelhe ao nosso Deus.
Não repitais assim palavras altivas,
não saia insolência de vossa boca:
o Senhor é um Deus que sabe,
é ele quem pesa as acções.
O arco dos guerreiros foi quebrado,
e os que vacilavam cingem-se de força.
Os saciados saem em busca de pão,
e os famintos param.
A estéril dá à luz sete vezes,
e a mãe de muitos filhos fenece.
O Senhor faz viver e faz viver,
faz descer ao Sheol e de lá voltar.
O Senhor torna pobre e enriquece,
rebaixa, e também exalta.
Ergue o fraco da poeira
e retira o pobre do montouro,
para fazê-los sentar-se com os príncipes
e atribuir-lhes o lugar de honra.
Pois ao Senhor pertencem as colunas da terra,
ele pôs sobre elas o mundo.
Ele guardará os passos de seu fiel,
mas os maus perecerão nas trevas,
pois não é pela força que o homem triunfa.
Os adversários do Senhor serão esmagados,
no céu, contra eles trovejará.
O Senhor julgará a terra inteira.
Dará o poder ao seu rei,
erguerá a fronte de seu messias".
Elqaná voltou para sua casa em Ramá.
O menino entretanto servia ao Senhor,
na presença do sacerdote Eli.
scm/.-

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Primeiro Livro de Samuel (1,12-28).

... Enquanto ela orava assim prolongadamente diante do Senhor, Eli observava sua boca. Hana falava baixinho, consigo mesma. Somente seus lábios se moviam. Não se podia ouvir a sua voz. Eli a tomou por bêbada. Eli lhe disse: "Até quando entrarás bêbada? Vai curar essa bebedeira". Hana lhe respondeu: "Não, meu Senhor, eu não estou embreagada. Não bebi vinho, nem outra bebida inebriante. Estava apenas abrindo meu coração diante do Senhor. Não trates tua serva como se fosse uma vagabunda, porque foi o excesso de dor e de amargura que me fez falar até agora". Eli lhe respondeu: "Vai em paz, e que o Deus de Israel te conceda o que lhe pediste". Ela disse: " Que tua serva encontre graças aos teus olhos!" A mulher foi-se embora, alimentou-se, e seu rosto já não era como antes.
Eles se levantaram bem cedo, prosternaram-se diante do Senhor e voltaram para sua casa em Ramá. Elqana conheceu sua mulher Hana, e o Senhor lembrou-se dela.
Passado o tempo, Hana, que estava grávida, deu à luz um filho. Chamou-o Samuel, porque, disse ela, "foi ao Senhor que eu pedi". Elqana, seu marido, subiu com toda a família para oferecer ao Senhor o sacrifício anual e cumprir sua promessa. Hana não foi junto, porque, disse ao marido: "Esperemos até que o menino seja desmamado, então eu o levarei, ele se apresentará diante do Senhor e ficará lá para sempre". Elqana lhe disse: "Faze o que te parecer melhor. Permanece aqui até que o tenhas desmamado; também o Senhor manterá a sua palavra". A mulher ficou em casa e aleitou o seu filho, até que o desmamou.
Quando o menino desmamou, ela o fez subir consigo e, levando três touros, uma medida de farinha e um odre de vinho, introduziu-o na casa do Senhor, em Shilo. Ali o menino passou a servir.
Imolaram o touro e conduziram a criança a Eli. Hana lhe disse: "Por favor, meu senhor! Certo como tu vives, meu senhor, e sou aquela mulher que esteve aqui, junto de ti, orando ao Senhor; é por este menino que eu orava, e o Senhor me concedeu o pedido que lhe fiz. Eu, por minha vez, o cedo ao Senhor. Para todos os dias de sua vida, ele é cedido ao Senhor. E ali, diante do Senhor, ele se prosternou.
scm/.-

sábado, 7 de junho de 2008

"SAMUEL, A ARCA E OS FILISTEUS"

NASCIMENTO E INFÂNCIA DE SAMUEL (1Sm 1,1-11). Havia um homem de Ramataim-Sofim, na montanha de Efraim. Chamava-se Elqana, filho de Ierobam, filho de Elihu, filho de Tohu, filho de Suf, um efratita.
Tinha duas mulheres; uma se chamava Hana e a outra Penina. Penina tinha filhos, mas Hana não. Todos os anos, este homem subia de sua cidade a Shilo, para se prostenar diante do Senhor de todo poder e lhe oferecer um sacrifício. Lá eram sacerdotes do Senhor os dois filhos de Eli, Hofni e Pinhas.
Chegou o dia em que Elqana devia oferecer o sacrifício. Tinha o costume de dar porções do sacrifício a sua esposa Petina e a todos os filhos e filhas dela. Mas a Hana dava uma porção escolhida, porque era Hana que ele amava, se bem que o Senhor a tivesse tornado estéril. Além disso, sua rival não cessava de lhe dirigir afrontas para humilhá-la, porque o Senhor a tinha tornado estéril. Assim agia Eqana todos os anos, cada vez que Hana subia à Casa do Senhor; e Penina lhe dirigia afrontas deste modo. Hana, então, pôs-se a chorar e não quis comer. Seu marido Elqana lhe disse: "Hana, por que estás chorando? Por que não queres comer? Por que tens coração triste? Não sou eu para ti mais que dez filhos?"
Depois de terem comido e bebido em Shilo, Hana se levantou. O sacerdote Eli estava sentado em sua cadeira à entrada do Templo do Senhor. Cheia de amargura, ela dirigiu ao Senhor a sua oração, chorando, entre abundantes lágrimas. Fez então a seguinte promessa: "Senhor de todo poder, se te dignares olhar para a miséria de tua serva e lembrar-se de mim, não olvidando tua serva e dando-lhe um menino, eu o entregarei ao Senhor, para todos os dias de sua vida, e a navalha não passará sobre sua cabeça".
scm/.-

quarta-feira, 7 de maio de 2008

AS GUERRAS DE SAUL (I Samuel)

REVOLTA CONTRA OS FILISTEUS (13,1-...). Saul se tornou rei e reinou dois anos sobre Israel. Saul escolheu para si três mil homens de Israel, dois mil homens estavam com ele em Mikmás e sobre a montanha de Betel, e mil com Jonatas, em Guibeá de Benjamin. Ele despediu o resto do povo, cada um para a sua tenda.
Jonatas matou o prefeito dos filisteus que estava e Guibeá, e os filisteus souberam disso. Saul fez soar a trompa em toda a terra para dizer: "Que o saibam os hebreus!" Todo Israel soube da notícia: Saul matara o prefeito dos filisteus e Israel se tornara insuportável aos filisteus. O povo se mobilizou em torno de Saul em Guigal.
Os filisteus se concentraram para combater Israel. Eles tinham trinta mil carros, seis mil cavaleiros e uma tropa tão numerosa quanto a areia das praias. Eles vieram acampar em Mikmás, a oriente de Bet-Áven. Os homens de Israel se viram em perigo, pois o povo estava sendo encurralado. O povo se escondeu em grutas, buracos, penhascos, covas e cisternas. Alguns hebreus atravessaram até mesmo o Jordão para alcançar o território de Gad e de Guilead.
Saul estava ainda em Guigal, e junto dele todo o povo tremia. Saul esperou sete dias para o encontro com Samuel, mas Samuel não veio a Guigal, e o povo abandonou Saul e se dispersou. Saul disse: "Tazei-me o holocausto e os sacrifícios de paz". E ele ofereceu o holocausto. Quando ele acabava de oferecer o holocausto, chegou Samuel. Saul saiu ao seu encontro para saudá-lo. Samuel disse: "Que fizeste?" Saul respondeu: ...

AS GUERRAS DE SAUL